quarta-feira, 5 de março de 2008

O cálculo da felicidade

A vida é um ciclo, nascemos, crescemos e por fim morremos. Tudo é composto de mudança, tomando sempre novas qualidades e estado, perante as situações e seja ela para o bem assim também para o mal, respeitando as normas do vice-versa; enquanto houver o bem haverá o mal. Tudo é preciso desde que houver espaço. Tudo é importante, mas nem tudo é necessário.
As vezes, o dia parece nunca mais acaba, as noites acabam depressa. Por vezes o tempo não corre como desejamos, mas também se assim for morremos muito mais cedo, sem tempo para concretizar os nossos sonhos, desejos, prazeres, enfim o nosso tudo de bom. Muitas das vezes, o nosso desejo é de continuar a ser criança para toda a vida, ignorantes do mundo, brincar e brincar todos os dias, acordar a sorrir, desprezar tudo que o mundo possui e continuar a sorrir por tudo que sorrir, olhar as coisas como elas são, viver um dia de cada vez, segundo por segundo, minuto por minuto, horas e dias após dias e assim sucessivamente.
A vida é dura, pois é, o cansaço, a tristeza, a solidão, depressão, desilusão, a magoa, a subtracção de trabalho menos bom salário, a soma de; suor mais estress, tristeza maior igual a alegria, o sofrimento de estar de pé antes do sono, passar horas e horas no trabalho distante da família, será que tudo isso é ser feliz na vida? A vida é filho da Pu... assim como Pu...é filho da vida, como dizia esse valente homem que trabalhava na construção civil, o kota Carvalho, com o martelo eléctrico a cavar pequena elevação da terra para construir degraus que ele nunca pisará como senhor e dono, para-além de simples construtor, construímos casas, não temos casas, tanta casa sem gente e tanta gente sem casa, phonix a vida de caraças!! Bwé de pobres, isso que é, mas é.

Mídana Sanca

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