quinta-feira, 6 de março de 2008

Guiné-Bissau

A Guiné-Bissau é um país que fica situado na costa ocidental da África, junto ao Senegal (norte e leste) e Guiné-konakry (sul). Tem uma superfície de cerca de (126 000 km2), com uma população de cerca de um milhão e quinhentos mil habitantes, com uma média de cerca de doze habitante por quilometro quadrado. É um país que ao longo de mais de dois século, viveu sob domínio da antiga potência colonial (Portugal). Proclamou a sua independência unilateral a mais de trinta anos, no dia 24 de Setembro de mil novecentos e setenta e Três, reconhecido um ano mais tarde por Portugal, em mil novecentos e setenta e quatro. Desde então, adoptou o sistema político semi-presidencialista, com regime partidário único o P.A.I.G.C (Partido Africano Independência Guiné e Cabo Verde), que governou o país ao longo de mais de uma década. Adoptou o regime democrático nos meados de década de mil novecentos e noventa, abrindo a via para o multipartidarismo, tendo realizado as primeiras eleições (legislativa e presidencial) na primeira metade de década de noventa, no ano de mil novecentos e noventa e quatro.
A maioria da população é camponesa ou rural, percebendo logo, que a agricultura principalmente de subsistência, desempenha um papel de extrema e capital importância na dinamização da economia do país. Daí, é legitimo afirmar que a economia é subsidiada pelo campo (agricultura), nomeadamente a horticultura e plantação de arroz, com uma média de cerca de oitenta por cento da população praticante. A industria é praticamente inexistente, abrindo desta forma, o caminho a existência de pequenas e médias empresas com recursos deficientes, micro-negocio e sobretudo comercio a grosso e a retalho, actividade exercida pelos pequenos e grandes comerciantes e os famosos «djilás» que funcionam como elemento dinamizador do comercio, cujo pratica, ganha cada vez mais adeptos. Por outro lado a pecuária também tem uma palavra a dizer na economia do país.
Em termos sociais a Guiné-Bisaau, tem um grupo étnico vastíssimo que preenche a sua realidade social. Se por um lado pode servir de obstáculo ao desenvolvimento, o que não é o caso, por outro lado, contribui para a riqueza cultural do país, promovendo a diversidade cultural e inter-culturalidade. As convivências sociais baseia-se no orgulho de ser Guineense, vincado na afinidade, unidade e concórdia nacional, que se manifesta no gesto nobre de solidariedade e simpatia negra, onde «um» faz parte de um«todo» e todo faz parte de um.
Em termos de saúde publica, este país tem um enorme desafio que passa pela irradiação ou redução e combate ao paludismo e malária, causas principais da mortalidade, sobretudo infantil, que atinge um número alarmante. Do reverso da medalha, é urgente reconstruir as infra-estruturas hospitalares que se encontra num estado profundo de degradação e apostar seriamente no saneamento básico, como elemento essencial no combate as epidemias, que põe em risco a saúde pública.
No que diz respeito a educação, este pequeno país já teve dias melhores. Actualmente este sector, encontra-se num estado de «coma» pelo que inspira cuidados especiais. Em relação as infra-estruturas sociais publicas, contam-se as idades dos prédios degradados a espera de uma mão amiga que lhe dê primeiro socorro, que poderá servir de balão de oxigénio que lhe vai permitir respirar. A maioria das infra-estruturas foram construídas nos tempos coloniais, com uma idade na inferior a trinta anos.
Por outro lado é bom recordar que a Guiné-Bissau, é detentor de uma riqueza natural invejável, dos seus lindos e extensos campos verde, da bela paisagem natural e dos riachos onde brotam água viva e pura. A natureza tem poder que nem a razão sabe explicar, os homens é que tentam desafiar a natureza com a força destruidora.

Mídana Sanca

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